Comecei minha vida profissional como professora, dando aula em escola de zona rural. Logo percebi que as injustiças sociais incomodavam-me. Quando fui transferida para a cidade trabalhei em escola de periferia e continuei acreditando na possibilidade de transformar aquela realidade tão desfavorável para as crianças, em algo produtivo para toda a comunidade e principalmente para elas. Poucos anos depois de ingressar no magistério público, ocupei o cargo de Coordenadora Pedagógica e percebi que meus colegas e minhas colegas de profissão precisavam organizar-se para alcançar melhores condições de trabalho e salariais. Meu coração de educadora debatia-se de tanta vontade de mudar aquela realidade. Penso que um político já nasce assim, ansioso por melhorar o mundo, inconformado com a miséria, a violência, o descaso e principalmente com as injustiças. A política é uma das mais belas artes, não deveria nunca ser maculada por pessoas interesseiras e calculistas, que só pensam em enriquecimento ilícito, à custa dos mais necessitados. Como essa gente consegue dormir em paz? Aos poucos fui ocupando espaços profissionais que me ensinaram a lutar pelo povo mais humilde: Coordenadoria do Estado, Fundação das Escolas Técnicas – FAETEC, Espaço Acadêmico, Secretaria Municipal de Educação, por duas vezes, e mais recentemente, Fundação Teatro Municipal Trianon. Descobri que onde quer que estejamos, somos instrumento de Deus. É nosso dever descobrir o que podemos fazer pelos que precisam de nós e enfrentar a luta de cada dia. Vencer o cansaço é fundamental, e contar, com os amigos sonhadores como nós, é de lei. A decisão de candidatar-me a vereadora veio dessa vontade de fazer alguma coisa pelas pessoas, de devolver-lhes a crença nesse projeto de jardim que Deus criou para nós, utilizando as armas nas quais eu mais acredito: educação e cultura. Não importa quem vem primeiro, se o jardim ou o jardineiro, o que importa é que juntos, eu e você que escolher votar em mim, poderemos melhorar a qualidade de vida de muitos sujeitos, defendendo a alegria de viver e de pertencer à humanidade. O poeta José Régio é quem me inspira a confessar que sei perfeitamente por onde não devo ir na vida pública: Não fui e nem irei pelos caminhos da desonestidade, da corrupção e do descaso com a gente humilde dessa cidade. Minha proposta é abrir a janela e deixar o vento novo entrar. Renovação e fé na vida é o que eu tenho de melhor para servir a você.
Professora Auxiliadora. Prevalece a Honestidade!
